quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MADRUGADAS DE PAPEL

As madrugadas não nos aproximam
As recordações nunca se tocam...
Não chegam para nos acercar
Nem sempre as saudades nos entristecem
E a inveja pode até nem ser perniciosa
Tal como a dor nem sempre é ferida que sangra
A memória quando se lembra da história
Ela petrifica...
Satisfaz-se
fazendo amor com o tempo

Os relógios congelam
O mar se engrandece
As flores ganham odor
E o néctar da vida é lá fora uma Aurora
que acontece aqui ou em qualquer outra estação

Nas madrugadas de papel onde todo o rascunho é capaz...




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