terça-feira, 16 de janeiro de 2018

INSTANTES DE POESIA


                                           

Viver na apatia é morrer de instantes
Instantes de poesia é viver na inquietude.

Jogou-se para trás, não medindo o risco nem a altitude do estrado, do colchão aos pés da cama. E como sempre o fazia, talvez para que um maior fluxo de sangue a irriga-se de melhor modo os seus pensamentos, do alto do seu desejo recordou por breves instantes, que nunca se lembrou algum dia de pedir qualquer pinga de saúde, se não prazer, imenso prazer, acompanhado por uma tensão de arrepiar a pele, tesão até doer...

Se desejar é imaginar uma espécie de sustento.
O prazer, sem duvida, só pode ser o alimento que combate a acção do tempo, não nos deixando por fora nem por dentro por ele nos oxidar.