terça-feira, 6 de julho de 2021

A ORDEM DAS COISAS





 A profundidade das palavras tornam-nos mutantes, humanamente irreais.

Isto porque toda a realidade é única, 
da cor de um arco íris,
intemporal, 
 ficcionada pelo homem em cachos de sílabas. 

Frágeis e efémeros persistimos a boiar 
numa poça tão própria e restrita de emoções,
sem de facto nos inflingirmos  a tirar o melhor partido de si mesmo... 
desse  tic-tac insano das pulsações.