quarta-feira, 4 de junho de 2014

PECADO

Depois da sensualidade
Trouxeste o prazer
Depositando a alma e a carne como havia de ser
Presente...
Bem rente da minha pele

Vibrei...
Ou melhor, vibramos
Com os dias mesmo antes do anoitecer
E demos significado ao pecado
de não haver cumprido um assinalado
Rol das regras
Por entre o emaranhado do deleite

Tu eras casada
E eu era casado com a vida
Tu eras comprometida
E eu corrompido pela luxúria
Amante confesso do que a imaginação chora

O pecado foi levado á boca
O desejo foi comido pelas mãos
A gula foi desmedida e lambida até à exautão
O prazer foi acreditar que em todo o lugar estavamos aqui...
Num êxtase da união

Provamo-nos até ao horizonte do pecado
Acompanhamos ritmos para lá da pulsação
Tudo para nós era troco
Demasia que nos bolsos se esquece e se gasta sem qualquer exactidão

Todo o pecado tem uma sombra
De um tom negro profanado
Um lado B saboroso ainda que errado
Que apazigua a irracionalidade deslial
dos corpos acupulados (...)

Ao longe sorris para mim
Deste meu lugar já não te presto atenção
O que foi vivido destinguido será
E o que foi perdido
ignorado partirá em vão

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