Viva o ciúme
Viva a angústia e todos os queixumes
Que nos arrebatam e destinguem as entranhas da alma
Vivam os lamentos
Vivam as lágrimas e todos os tormentos
Que nos escorrem caminhos mais estreitos de inquietudes nefastas
Viva o grito
Vivam os berros quando aflitos
Que reenvendicam a liberdade dos pensamentos aprisionados na
garganta
Vivam as contrariedades
Vivam todas as revoluções
Que nos conferem por manifestações um saber ausente de cobardia
Viva a dor
Viva a paixão cega de amor
E todos os dias em que um despertar se faça com carinhos
mesmo que os desatinos, lá fora sejam difíceis de entender
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