quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CRUA A PALAVRA

No cru começo
Início
Parto
Liberto
Amassando a matéria
que não é prima
Quanto muito irmã
De um processo que se afina...
Que traz à tona
a essência da sua estirpe

Crua a palavra
Desenvergonhada
Que vai nua
Quando a distancia do pensamento e do traço
se exploram e corroboram
De um descomunal entendimento

Crua a noite
Cintilante
Pensativa
Companheira
Contemplativa
Esperando todos os dias as manhãs
Repleta de desejos
e de vontades
De não nos sermos cobardes...

Entraves impostos à rebeldia
Por sabermos que provimos do fundo de um grito




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