sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dádiva melodica


Imploramos...
Protestamos...
Reclamamos tanto mas tanto
que nos esquecemos de o formalizar
Irados contabilizamos prejuizos de passados
Com a aderencia do adesivo que nos cala
E sem as energias de outro´ra
Expandimos as veias que nos musculam o olhar

Ponderação é lamina que poda a vida
E tu insurgiste com o quê?

Sem confiança gerimos mal o pensamento
O fio condutor que o suporta perdeu-se algures
No emaranhado de fibras que novela a indolência
Fraca, sem estimulo para agir no momento oportuno
Questionando, desconfiando, temendo, receando...

As duvidas são tantas que nos desacreditamos
Crentes um dia que o ámago existiu em cada um de nós
Crédulos que somos unicos e diferentes
Mesmo sabendo que o combustivel que governa o mundo
Não é o oleo em tons muito escuro que extraimos da terra

Agir de uma forma autómata
é representar
Tudo o que é maré sob regras,
é estagnação
Quem nada contra a corrente
Só pode evoluir

Rogo de modo a depreender em tons de canção a
Dádiva da melodia eloquente

2 comentários:

  1. Então tu tens nadado contra muitas correntes, pois é notável a evolução nas tuas poesias.....

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  2. Obrigado pela motivação, das tuas palavras

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