domingo, 1 de agosto de 2010
mundo de vidro
A pele seca com o sol
A alma mirra no afecto
A maresia vai e vem como as ondas do mar
Trazendo o sal da vida que tu finges não ver
A indiferença rouba o tempo que choras
Por abraçares de costas a existência
Por ousares ser omnipotente nesse teu mundo de vidro
...onde os olhares não alimentam o abraço que tanto anseias
Aprende a respirar enchendo mais os pulmões
Para que não vivas a meio gás
Os reflexos ilusórios das imagens
que se defrontam nesse teu universo
Quando a cegueira é imensa a verdade ganha formas na ilusão
Não alimentes essa quimera no desengano dos sentidos
Lembra-te sempre que a ilusão nasce de fora para dentro
Por o que se afigura ser o que não é
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Os seres humanos não conseguem prescindir da ilusão, faz parte da nossa natureza de vivermos nesse mundo mágico rodeado de ilusão. É nesse mundo de faz de contas que nos refugiamos, para fugir á dura realidade que é o nosso quotidiano, um quotidiano cruel, onde muita coisa não faz sentido e aonde o mais simples afecto se tornou uma raridade.
ResponderEliminarJá Henrik Ibsen escreveu um dia - Castelos no ar - eles dão tão facilmente abrigo. E são tão fáceis de construir.
Tu escreves sobre - Mundos de vidro - Também eles tambem dão abrigo.
Serão fáceis de construir?
Frágeis são de certeza........
Obrigado... á partida ilusão é o engano dos sentidos, do pensamento...
ResponderEliminare como tal deve-se ter sempre em atenção este "alimentar"
P.S. os meus comentários estão longe de quererem ser conselhos