quinta-feira, 5 de agosto de 2010

há dias assim...


Há momentos em que o teu equilibrio não és tu
Momentos embriagados em que te deixas cambalear
Em que a alma se aborrece do corpo abatido
E se distancia...
Cansada da falta de primor que a orgânica da vida sugere


Tento vir á tona pegando na sapiência que me resta
E recuperar um pouco de acerto
Há dias assim...
Em que finges não saber a razão do erro
Por erradamente penares nesse desacerto
Há dias assim...
Aborrecimentos temporais providos de fragilidades momentaneas

De volta á superficie...
Atraio mais ar aos pulmões
E satisfaço de gasoso a parte pensante
Que segura a alma de portas abertas
Para que ela viva livre na satisfação
E não fique prisioneira de um corpo mal estruturado
O saber não é perfeito
Nem tu és defeito da perfeição

2 comentários:

  1. Amigo nesses dias, simplesmente vai a fabrica dos bolos
    AND INDULGE. :)

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  2. Bom conselho... um mimo é seguramente um bom "escaparate" ;)

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