terça-feira, 27 de julho de 2010
luz oprimida
Se não acreditas no que os olhos te ditam
experimenta fecha-los
A tensão de olhar e de ouvir para surpreender o que se passa
Roubam o teu chão
Segreda em pensamentos o que te vai na alma
Avista os sentidos oprimidos... e dança
Aceita os teus movimentos nos contornos dessa tua musica
Escuta tudo aquilo que não ouves de olhos abertos
E dá a mão ao desejo para que te possa seguir bailando
Agora exprimenta traduzir no papel tudo aquilo que calas
Abre a porta do medo e salta o muro dos anseios
Canaliza a atenção no reconhecimento...
Rabiscando a vergonha que omites
E sente o arrepio na pele vindo sabe-se lá de onde
Tal como uma planta que nasce sem ser semeada
A lágrima ao declarar-se...
Ela é sincera
Ela é espontânea
Ela é salgada e brota da mesma nascente que nascem os rios que desaguam no mar
Tudo isto faz sentido...
Tudo é luz quando roçamos o arrepio num espaço intemporal
Tudo é luz quando de olhos fechados tocamos na vida
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Aqueles que não tem o que dizer porque não aprenderão a organizar seus pensamentos escrevem muito mal e como não tem o que dizer, nada lhes serve serem leigos na área gramatical.
ResponderEliminarEste não é o teu caso Hugo pois mais uma vez surpreendes o leitor com esta tua bela criatividade.
Sinto-me segura para te dizer que escreves MUITO BEM..........
obrigado
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