sábado, 18 de outubro de 2014

VAMOS BRINCAR?

Vou-te propor uma viagem...
Uma viagem onde só tu tens que ir, tal como todas as viagens, em que transportas  na bagagem a solução
Caso aceites concentrate e apaga tudo o que tiver à margem do que aqui é escrito
Estás pronto?
A visão periférica é para ser treinada na vida lá fora, no aqui e agora o teu foco são palavras apenas que se desmultiplicam... São frases que te acariciam as ideias
É o poder de acreditar quando o nexo alcança o oásis ambicionado
É a mulher que se sonha a acordar ao nosso lado
É a viagem da fé que na prática encontra a entidade divina
Caso tenhas vindo até aqui aperta-me bem a mão e vem. Como quem acredita no colo de uma mãe e salta comigo para o espaço onde ambos somos particulas que a gravidade nos tem distanciado
Ves lá ao fundo uma luz ?
É o começo de uma ordem.
Se não há pressa para cumpri-lo vamos então brincar, para que um cumprimento  seja sempre distância neste espaço onde somos o universo das escolhas
Fico contente por olhar para ti e não te ver fugir.
Sabes que depois daquela chama a fuga é o escape da espécie que inflama, tudo foge.
Os dias correm, as horas acabam por se escapar por entre a sonolência d um acordar e um sonho contido. O vento venta para se escapulir, os seres correm para se esconder, para fugir, a vida foge da morte, e até há quem busque a sorte com a morte daqueles perecem
Tudo é tão fugidio que aqui no espaço em branco vazio tu e eu podemos ser aquilo que bem entermos...
Basta para isso haver cooperação das mãos, basta provocarmos os sonhos que afagam o sorriso, basta sermos precisos para não nos atrasarmos.
"É tão bom ser ser criança !"    
Dizes-me tu
Olho para ti e sorrio e aproveitando o embalo e respondo-te
"A criança nunca morre cá dentro, o que cresce em nós são os lamentos e uma crescente vergonha de brincar á séria "  
Demos as mãos, acreditando nos elos que nos gavinhavam os dedos e rodopiamos.
Procuramos as estrelas que habitam no território das tonturas
Vimos luas e cometas no girar de dois corpos que se provocam de emoção e cansados acabamos por cair. Caimos num riso tão profundo que gargalhamos este e o outro mundo.
Somos loucos, dizem os apredizes de gente, somos loucos porque gargalhamos de algo que eles não entendem, manifestamos alegria que não contempla a lógica e então chamam-nos de loucos
Aos poucos criei este espaço onde adultos se fazem crianças quando descomplexados se vão dando as mãos. Onde gente crescida se deixa contagiar pelo ficção, porque no fundo todos eles vivem um faz de conta nas entranhas de uma ilusão
Vamos brincar ?
Vamos sair para a rua sem nos olharmos ao espelho ?
Vamos sonhar, e vivermos a existência sem necessidade de ser velho ?
Aproveitando cada momento para brindar o movimento que não pára no inebriante de criança que alegremete tem esperança de haver liberdade sempre que distraida se solta num espreguiço sem se importar

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