sábado, 2 de fevereiro de 2013

O MAR

Trago na memória
a história
mal contada
Os ecos
das palavras
que ao longe foram ditas
Carrego imagens desconexas
à muito que abandonadas
Distantes...
A boiar naufragas
Destemperadas
Neste mar morto sem sal
Sem vida

Silencio atroz
Movimento inerte
Profundidade infinita
É assim que me calo
e abafo a fonética
Neste meu mundo distante
onde a voz é contida

Há tanto silencio preso no meu olhar      
que as palavras derretem-se me pelas mãos
Sempre que ensurdecedor é o grito
Do mar
A dar vida e obra
a mais uma e outra composição

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