quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Na mão de um poeta


Toda a palavra tem um sentimento
Todo o espaço um sonho
Toda a dualidade uma dúvida
E todo o amor uma canção

O que seria de mim
sem a palavra
que me revela ?
O que seria do sonho
sem a ilusão
de voar ?
O que seria do amor
sem a inópia magia
de um desejo ?


Amor é razão
que ao mundo soa
e que a métrica não escuta
Amor é imensidão
num imediato
que não se define
Amor é fado
Que na mão de um poeta
faz as pazes com o tempo
dando letra e voz à sua eternidade

"O amor reaproxima…
vence a distância da ignorância”

2 comentários:

  1. O Amor é sempre poesia, beleza e perfeição...
    Mas por que falar tanto de algo, que na verdade nunca se tem.
    Seria ele uma verdade ou uma ilusãoo criada para afugentar a tristeza, encorajar os corpos e satisfazer as almas?
    Amor, amor... que estado de paz é este, que dizem, apenas as mães o sentirem pelos filhos...
    Que energia é está que paira nos homens apenas em momentos, que nunca perdura...
    Eis uma grande dúvuda: Será que esse tal amor é verdadeiramente real ou seria uma poesia criada no passado para tentar fazer com que o homem acreditasse e lutasse pelo futuro?

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  2. Bonitas suas palavras Dani, em tons de interrogação...
    Perspectivas e questões são dilemas em nossas vidas... satisfeitas apenas pelo equilíbrio do peso que damos ás dúvidas existenciais

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