segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

gente cansada da gente


Como o sol sereno
na calçada quente
Tudo segue morno
aos olhos da gente

Gente de sonhos?
Ou sonhos de gente?
Passados de história?
Ou…
Historias de um antigamente?

Deliberadas recordações
de um “quem cala consente”
Automatizadas num gesto
por mais um voto obediente

Crédulos em sua História
Segue na memória um fado
já decadente
Segue a gente abatida
Segue a gente oprimida
Segue um povo já cansado desta gente

Confuso e abatido
O Povo chora sofrido
Triste e cansado
Indolente e humilhado
envergonhado da gente
Insípida e sem sal
Gente tolerante e abatida
Subestimada por um governo canibal

Um Povo unido
jámais será vencido
A gente isolada
será no sempre instigada

Cansada das lamentações
de um passo indefinido
A cidade chora pelas paredes
O penar de um povo sofrido

A maior virtude do homem é a ignorância
de se achar livre no meio das regras

Sem comentários:

Enviar um comentário