quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cores sob cores


Assoma do alto de mim
Para que a olho nu
Aviste a grandeza da pequenez

Conta-me histórias
em retalhos de novelo
Para que em seus pedaços
A ideia não se disperse
...nem despereça

Dá a volta à serra
Rompendo novos horizontes
Descobrindo odores e outros sabores
Para que a perspectiva
Não entorpeça
Nem a escrita envelheça
E a palavra vá ganhando tons...
Cores sob cores

O arco-íris vai arredondando
A malha colorida vai-se compondo
E o vazio de um espaço
ruboriza agora, as cores da definição
Para que o antes e um depois
Se contemplem sem questionar
Num beijo aromático
Perversamente excitante

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