
Num espaço absoluto e infinito
Abraçaste o teu pai
Com a vontade de um grito
Dizendo-lhe num abraço eterno
... e bonito
PAI... TU ERAS O MEU MELHOR AMIGO
Sob uns óculos escuros ignorantes
A lágrima escorreu-me do rosto
Denunciando sob um "óculo posto"
Uma lágrima derramada...
Que me acusou num quase nada
O quase tudo que sou
Rendido revelei ao mundo
A minha tristeza
Assomando com clareza
A minha vontade de gritar
Expressa numa lágrima
Capaz de me denunciar
A lágrima que lava o rosto
Busca no seu leito
Os caminhos da verdade
É ela que pincela um olhar triste
E aguarela o choro da felicidade
O sentimento fica tão despido
quando a palavra é filtrada
... e amada
Na afeição de um gesto
Que o frio que de intempestivo
Torna a tristeza abençoada
De uma lágrima chorada
Num acto controverso
Fica sempre tanto por dizer
Fica sempre tanto por contar
Fica sempre tanto...
Quanto num pranto fica por chorar
Antes de mais um Bom Ano, Hugo!
ResponderEliminarE em relação a este texto teu, mais uma vez entendo-te na perfeição!
Beijinho muito especial!
Um bom 2012 menina Lu
ResponderEliminarObrigado por me acompanhares na palavra
Beijo