segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Serenata de improviso


Fiquei deste lado a imaginar
Sem que de fotos fosse preciso
Contemplar com exactidão
A magia desse teu sorriso

Foste mais fundo na ficção
"do sonhar é preciso"
E compus esta canção
Serenata de improviso

És delicada no movimento
De quem sabe aquilo que quer
És magia do homem que sonha
És um sonho em jeito de mulher

Desde logo senti que o eras...
Apelidei-te de perfeição
Hoje deste sentido à palavra
E deste luz à minha razão

Dizem que a perfeição não existe
Hoje vi-a por aqui a passar...
E há pouco toquei na vida
com vontade de a agarrar

Levo-te comigo para os sonhos
Um sonho difícil de ser vivido
Levo-te no futuro e no presente
Com a ilusão... do "podia ter sido"

Para todas as "perfeições" do mundo
Só há uma de mulher
É aquela que nos dá a mão um dia
E à noite é o corpo quem nos quer

Se a perfeição existe ou não
Quem sou eu para o julgar
Mas a perfeição deve ter um tempo
Um espaço e uma forma de se manifestar

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