terça-feira, 30 de agosto de 2011
Lágrimas
Num espaço absoluto e infinito
Abraçaste o teu pai
Com a vontade de um grito
Dizendo-lhe num abraço eterno
... e bonito
PAI... TU ERAS O MEU MELHOR AMIGO
Sob uns óculos escuros ignorantes
A lágrima escorreu-me do rosto
Denunciando sob um "óculo posto"
Uma lágrima derramada...
Que me acusou num quase nada
O quase tudo que sou
Rendido revelei ao mundo
A minha tristeza
Assomando com clareza
A minha vontade de gritar
Expressa numa lágrima
Capaz de me denunciar
A lágrima que lava o rosto
Busca no seu leito
Os caminhos da verdade
É ela que pincela um olhar triste
E aguarela o choro da felicidade
O sentimento fica tão despido
quando a palavra é filtrada
... e amada
Na afeição de um gesto
Que o frio que de intempestivo
Torna a tristeza abençoada
De uma lágrima chorada
Num acto controverso
Fica sempre tanto por dizer
Fica sempre tanto por contar
Fica sempre tanto...
Quanto num pranto fica por chorar
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Antes de mais um Bom Ano, Hugo!
ResponderEliminarE em relação a este texto teu, mais uma vez entendo-te na perfeição!
Beijinho muito especial!
Um bom 2012 menina Lu
ResponderEliminarObrigado por me acompanhares na palavra
Beijo