quinta-feira, 22 de abril de 2010

DENTE DE LEÃO


Voo alto de uma gaivota
Sorriso maroto de um petiz
Sopro de esperança num dente de leão
Dança de borboleta de flor em flor

É inebriante o amor adolescente
Onde num banco de um jardim
ou num passeio de uma calçada qualquer
tudo se transforma no leito…
Numa pluma de suavidade
em ninho fofo

O comodismo do adulto
está corrompido no arrepio
Já ninguém namora na rua
Já ninguém namora no canto de uma esquina qualquer
Já ninguém se afoga em juras de amor eterno

A coerência que se dá a cada passo
é como um xeque-mate
Em busca de holofotes,
de uma lógica mundana


Já ninguém arrisca amar
A regra do jogo é o comodismo
É a ganância!
Esta conduta é como o algodão doce
Que de algodão não tem nada,
e que de doce…
Até enjoa!

Sem comentários:

Enviar um comentário