segunda-feira, 29 de junho de 2020
REBOBINAR
Por mais que o Alzheimer um dia nos castigue nunca te esqueças do verso da nossa canção.
Que em abono da verdade, em nada tem a ver com a rima da melodia de um refrão qualquer, se não, com a empatia com que nossos olhos sempre se quiseram.
Por mais adormecida que uma vida se encontre há sempre no peito mais que uma singularidade de um coração a bater
Desejar também se treina, não te esqueças disso.
Pois foi assim por treinar de uma forma tão deliberada e intensa que arriscamos a pele na pele, que nos rendemos ao atear a saliva no suor, que selvagens nos concedemos ao prazer, sem esperar um do outro sequer, retornas de uma lógica qualquer.
Agora só nos resta sonhar e esperar, quem sabe o descanso nos traga em sonhos, por recordações que certamente se realizaram a dois...
A nossa finitude só é bela enquanto houver rewinds que nos façam dar um passo atrás para olharmos de novo, e seguir adiante, mais equilibrados em frente.
Agora sonha bonito...
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