Anda tudo louco.
Já tudo lhes sabe a pouco, na incessante luta por um reles like.
Vale tudo por "um troco "....
Vale até ridicularizar a mãe, expondo o sofrimento dela numa tela , da sua luta diária e constante para por alimentos dentro de uma panela. E o que dantes não se contava a ninguém hoje grita-se aos sete ventos "como quem dá aquele milho aos pardais".
A realidade de hoje em dia é esta, desonesta na sua essência de valores fundamentais.
Hoje sem nunca ter-se sido ninguém, quer-se a todo custo ser mais do que os demais.
Por um like, há quem faça de tudo!
Há quem nunca foi nada de nada, e sente uma tremenda pancada de à força, querer ser alguém. Querer ser literalmente uma estrela.
Sem nunca na verdade a realidade o homem bem entende-la...
Tu like-me, ou tu não like-me?
Será mais ou menos assim, o rumo da nossa história, cada vez mais pobre de um passado bem passado, onde havia mérito... havia glória.
Até que um dia esta virtualidade passe e se desgaste, e o que era dantes relevante passa a ser não fundamental.
Uma espécie de doença suprimida, endêmica, uma peste negra que devastou um tempo tridimensional.
Uma espécie de doença suprimida, endêmica, uma peste negra que devastou um tempo tridimensional.
Que dizimou em dada altura uma existência tão inexistente, a troco de uma ficção tão funesta, ignóbil e doentia.
*Hoje propositadamente, esqueci-me do telemóvel em casa. Apenas para poder voltar a viver ao minuto, uma realidade à muito adormecida.
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