segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

PULSO

Toda as emoções que se assomam do peito
despertam intermináveis nascentes de um leito, que não para de correr...

Não é pois, por isso, de estranhar à noite haverem tantos sonhos que não param de tocar-te, que não se cansam de correr, de segredar, de avisar-te, não param de viver. Pingam, pulsam, gritam, tentando a todo custo realizarem-se, não parando nunca nem para descansar, só para te provar que o teu lugar por mais que queiras esquecer vai sempre dar ao mesmo sitio onde em tempos foste mais que um singelo prazer, na boca de um beijo tão profundo

Se não souberes medir o fundo, também nunca saberás medir o pulso, nas vezes em que o coração te pedir para ficar

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