sexta-feira, 7 de agosto de 2015

NOSTALGIA

Atrás de um "se" esgueirou-se um momento  
Aconteceu e morreu o instante
Desvaneceram-se as horas, num acaso que por aqui passou
Olhando as almas lá ao fundo  não se dão conta dos segundos, a pulsarem moribundos, num pulsar de pulso educado e condenado a aquietar-se
E pondo as mãos nos bolsos dá-se o clic de um despertar, tateando a fundo... do forro.
Um vácuo de nada que por cá ficou
Chegam então à recordação momentos
Chegam-nos não se sabem bem vindos de onde
E sem questionar da sua casta, vamos atrás deles, como perdigueiros que ousam ter todas as respostas na ponta do seu nariz
Eis que um desses momentos varre o mar como uma onda que antes de rebentar nos assombra, descosendo o ponto da cicatriz, libertando a nostálgica saudade

Vagos são os momentos em que nostálgicos se mastigam argumentos sem exatidão

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