sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

GENUINIDADE

A paixão é uma obrigação
que a carne tem para com a alma
De a alimentar com vagar
e com calma
Toda a volúpia que um corpo carece
e padece
dentro de si

Beija-me molhado
e alimenta-me os olhos ao escuro
Para que um passado
nunca impere sobre o futuro
Nem a alma se esconda...
Na claridade redonda
Do remoinho afunilado
onde se apertam as estações

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