Numa garrafa de vinho tinto
violada
Avermelhei o desejo
Que nos aproximava
Preso nos lábios
mel
A cor imensa
de um sangue que fervilhava
E com um "ploct"
Aromatizei o espaço
Envolvi
a ardência carnal
À essência sensual
e tudo o mais
um quanto faz sal...
Destilado dos corpos
Peneirados de ansiedade
e perconceitos
O vinho para ter o devido valor não depende da casta nem do seu sabor... se não da companhia e do brilho de uns olhos teus
Sem comentários:
Enviar um comentário