quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

VINHO




Numa garrafa de vinho tinto
violada
Avermelhei o desejo
Que nos aproximava
Preso nos lábios
mel
A cor imensa
de um sangue que fervilhava

E com um "ploct"
Aromatizei o espaço

Envolvi
a ardência carnal
À essência sensual
e tudo o mais
um quanto faz sal...
Destilado dos corpos
Peneirados de ansiedade
e perconceitos



O vinho para ter o devido valor não depende da casta nem do seu sabor... se não da companhia e do brilho de uns olhos teus

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