sábado, 25 de setembro de 2010
êxito
Pedir para não fazer mal é diferente de pedir a perfeição
Incutir a prática de se distanciar do erro
é fazer com que o objectivo possa ser alcançado
sem que para isso se esteja a pedir mais do que realmente cada um de nós pode dar
Todos os campeões cometem erros
No final aquele que alcança a meta
é aquele que se distanciou mais da imperfeição
...será aquele que não sendo perfeito foi o que mais se aproximou da magnificência
Sem ser transcendental
Quando questionados sobre o vazio que estes “campeões” sentem,
a resposta é inequívoca e evidente
Eles tambem buscam a perfeição sem se acharem
O que os faz julgar inseguros vazios e menos preenchidos
É a imagem que educam da perfeição
A razão pura por si só não existe
A razão ao longo dos tempos não é mais que uma actualização de informações
Na tentativa de se aproximar de uma lógica
que se padece em determinado momento
Para vencer não é preciso ser mais do que aquilo que realmente já somos
Esta é a formula mais acertada de chegar ao sucesso
Porque na pratica o êxito
É a soma constante e indubitável do insucesso
É a dormencia e a quietação do receio
Que gera um resultado feliz
Aquele que tem a capacidade de alcançar interiormente a razão perecivel no tempo
É o campeão que não se esconde nem se alucina dos medos nem dos fracassos
Por compreender a entropia que o rege
Sem perder o objectivo a alcançar no fio condutor da coerência
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Pombo correio
Pssssiiuuuu
Sim és tu...
Vem cá
Não consegues entender?
Ou tens pouca coragem...
Não sentes que estou focalizado em ti?
Será que ainda não te apercebes que quero falar contigo?
Sim ...é para ti
Ainda não estás seguro?
A escrita está longe de ser
Pombo correio de informação vã
Voando em muitos assuntos
Sem ter o conteudo coêrente a dar
A cobardia do conselho silencioso que a tinta propaga
É veneno resinoso
Na timidez que um olhar esconde
Na palavra situo a pressão arterial
Que difunde a cronologia do desenvolvimento
Que entope as minhas artérias
Não dou ensinamentos
Pois não procuro solucionar os problemas dos outros
Nem tenho curso de magia para leccionar
Apenas me situo nesta estrada sinuosa
Para pontificar a geologia da terra em conformidade
Com a minha identidade
Atitude é buscar na oralidade o vocabulo que a escrita oculta
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
osculo
Olhei-te num espaço de um beijo
De labios dormentes e olhos fechados
Imanavas nos traços, carinho salpicado de ternura
Exalavas genuinidade nas tuas pestanas
Prontas a segurar o desejo que filmavas entre pálpebras
Cerrei os olhos e mergulhei fundo
Pronto a entrar em cena
...na tela do teu apetite
Pronto em ser aluno exemplar
...dessa tua fonética dos sussuros
Pronto a entranhar-me em ti
No desvaneio da tua ilusão
E de novo o beijo abalou as nossas estruturas
O toque atiçou as brasas com impetuosidade
Deixando em carne viva o apetite ávido
Fazendo correr em suor,
As lagrimas da satisfação que nos hidratava o arrepio
Sequioso do aroma que nos exalava
Por entre dois corpos nus
Nisto...
Acordei no delirio de um sonho
Lembro-me que á pouco acenavas para mim
Desvairadamente quis saltar para dentro da bolha da utopia
Sem que obtive-se ressultado
Assomei a escrever no papel as cicatrizes da fantasia
Indescritível de materializar na tinta
O gosto e o cheiro na perfeição de um beijo
De labios dormentes e olhos fechados
Imanavas nos traços, carinho salpicado de ternura
Exalavas genuinidade nas tuas pestanas
Prontas a segurar o desejo que filmavas entre pálpebras
Cerrei os olhos e mergulhei fundo
Pronto a entrar em cena
...na tela do teu apetite
Pronto em ser aluno exemplar
...dessa tua fonética dos sussuros
Pronto a entranhar-me em ti
No desvaneio da tua ilusão
E de novo o beijo abalou as nossas estruturas
O toque atiçou as brasas com impetuosidade
Deixando em carne viva o apetite ávido
Fazendo correr em suor,
As lagrimas da satisfação que nos hidratava o arrepio
Sequioso do aroma que nos exalava
Por entre dois corpos nus
Nisto...
Acordei no delirio de um sonho
Lembro-me que á pouco acenavas para mim
Desvairadamente quis saltar para dentro da bolha da utopia
Sem que obtive-se ressultado
Assomei a escrever no papel as cicatrizes da fantasia
Indescritível de materializar na tinta
O gosto e o cheiro na perfeição de um beijo
Subscrever:
Mensagens (Atom)