domingo, 30 de novembro de 2008

Divagações


Um dia perguntei ao sono se estava acordado?
Tu vives a dormir, foi a sua resposta...

Um dia perguntei ao saber qual a(s) disciplina(s) que haveria de estudar?
Sabiamente respondeu-me:
Ela não se ensina, depreende-se em cada pedra pontapeada, tu mudas o rumo das coisas, não deixes que sejam pedras a mudar o rumo do teu saber

Um dia perguntei as estrelas qual o caminho?
Elas responderam assim:
É na ilusão entre o medo e a informação que reside a verdade, nós apenas iluminamos o que queres ver, o que o medo do escuro, faz com que não alcances

Um dia perguntei ao sábio, o que é a felicidade?
Pergunta a uma criança, ou melhor concentra a tua atenção nelas e tenta viver feito, petiz… disse ele.

Um dia perguntei a mim quem eu era?
E os dedos crepitaram feito reumatismo do saber
…só sei quem foste, disse-me uma voz vinda cá de dentro
…sei que foste corajoso, amigo, honesto
…o que és ou o que irás ser é tudo o que guardas,
por não ter capacidade de expor o “todo” cá para fora

A escrita é um recado.
Mesmo que não escreva sobre tal ...
Há nas palavras memórias que nos fazem remar, lembrar e porque não elucidar.

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