terça-feira, 6 de maio de 2014

ESTATÍSTICAS

As estatísticas são tão estáticas
São tão mudas
Tão parcas
De preverem um acontecer
Quando um amanhã, é tão fora das emoções
As estatísticas nunca adivinharam um Futuro
Quanto muito persuadiram o homem inseguro
a perfilar-se diante de um X
Prestando vassalagem á incógnita
A uma conjectura...

Não me prevejas na estrada
Não me compares o ontem a um depois
Não me sugiras ventos nem me digas nada
Pois o caminho para ser destino
precisa de se isentar das frustrações

O que seria do amanhã
se houvesse  um déjà vu para lá de todas as esquinas ?
O que seria de nós
sabendo a prescrição para a nossa causa ?
O que seria do sonho
se treinados ou teatrais o compuséssemos ?
O que seria da dúvida
se a incógnita de um X fosse solução dentro de um léxico?
O que seria da dor se não houvesse rancor para chorar um sorriso ?

Serias tu Futuro se o entardecer de haver no escuro, fosse a solução para mais um dia ?


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