quinta-feira, 20 de setembro de 2012

VISIONÁRIOS DO AZIMUTE


No anzol da oratória
Poesias mil
Narradas por colarinhos brancos
Dão tamanhos encantos
a políticos sem sal
Numa conjectura nacional
que não serve para servir
Se não para...
Se servirem de um povo

Presidentes
e Governos
Maiorias
e oposições
Todos têm o azimute
E em nenhum deles
se vislumbram soluções

Bandidos
escumalha de entendidos
Que regem
e desgovernam
Uma nação
de subnutridos

Disformes
Enganados
Reprimidos
Humilhados
Vagueiam sofridos
uma nação de carenciados
Desgovernados
Por uma classe engravatada
Que de suor pingam...
Um pouco quase nada
Indiferentes à dor
À agonia de um grito sofredor
Que ecoa ao longo deste país
Indolor...
Com o vazio que a fome propaga

Já nem a terra aos olhos cega
Nem o pão alimenta
a mentira que sustenta
O homem reprimido

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