Materializo no espaço
de forma indelével
A sensatez que formiga
Em olhos que choram
Adormeço todos os dias iludido
de forma indelével
A sensatez que formiga
Em olhos que choram
Adormeço todos os dias iludido
E acordo diariamente
confundido
Num novo começo
Uma lógica que não duvide
Num passo que não suponha
Um abraço que simplifique
Inteiro !
Que dignifique
Uma clarividência
nunca dada
Uma sinceridade
transparente ...
Guardada
No espaço sensato
onde me sinto
adormeço
Na esperança
de me acordar
A cada manhãno crepúsculo
de um novo começo
Onde não seja manhã ignorante
Dos dias de apatia
de um sonho
que a noite comeu
Onde não seja manhã ignorante
Dos dias de apatia
de um sonho
que a noite comeu