domingo, 26 de junho de 2011

Errante


A escrita e o amor
dependem da paixão para evoluir
Como tal...
não existe evolução sem inspiração
Tal qual...
não existe amor sem ti

Sempre que lambes as feridas
A distância aproxima-nos

Sempre que te esgueiras
Contrariando as sombras
Surpreendes-me em pensamentos

Sempre que ecoas por brisas e dás voz á tua inocência
Contrarias o desacerto...
Dos dias em que ouso despertar

Aprisionas em tua boca
Recordações agri doces
Que engoles devagar

Respiras o nectar da minha existência
Num cigarro pronto a tocar o filtro

Num vocábulo oprimido
Tocas-me
Quente... com vagar
Num silênco apertado
Ousando na palavra
Roçar o sentimento

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