quinta-feira, 5 de maio de 2011

Rotinas


Vagueio silencioso pelas ruas desta cidade…
Por entre olhares surdos que não vêm
Na dormência de passos mudos que não sentem
Por entre a aura cinza das vestes da minha gente

Sei da história de todos eles
dos sulcos que cavam em suas direcções
Do cão que por tudo ladra
Das ilusões e amores que padecem
Da rotina diária a cada bica de café

Impotente como uma lágrima suprimida
numa garganta musculada pela agônia
...acompanho o actuar da marcha do tempo
que a tudo escoa a informação de tempos idos

Quando o peso do barril de petróleo e da moeda é mais relevante que a "politica monetária interior"... o sentimento é mero escudo de outr'ora

Impávido e expectante
evito a vaga de hipocrisia social
purificando na palavra
a luz que elumina a verticalidade dos meus actos

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