A natureza do homem não é natural...
Passamos ao lado uns dos outros, no passeio, fingindo não nos vermos.
Almoçamos comodamente a poucos metros de um indigente sentado no chão com fome, a pedir moedas para quem sabe também ele poder comer.
Não intervimos num salvamento mas ficamos curiosos a olhar de longe para esse episódio.
Fugimos a 7 pés de falar em público mas, sonhamos lá no fundo ser interessantes, ter conteúdo, uma espécie de palestrante de mão cheia.
Gostamos de ser sonhados e lembrados por alguém, contudo escondemo-nos de tudo e de todos, bem como de nós próprios.
Fingimos ter pressa sempre que andamos em tapetes rolantes no shopping, achando que dessa maneira somos capazes de criar a ideia de que, pessoas responsáveis têm uma velocidade muito própria.
Viajamos à procura do sol mas é sempre à sombra que nos vivemos.
Sabemos que se prevaricarmos sofremos, e depois, amuamos ignorantemente de barriga cheia por termos saído da linha.
Contagiamo-nos em todas as circunstâncias com o sorriso inocente de uma criança, mesmo que ela não fale a nossa língua.
Viajamos à procura do sol mas é sempre à sombra que nos vivemos.
Sabemos que se prevaricarmos sofremos, e depois, amuamos ignorantemente de barriga cheia por termos saído da linha.
Contagiamo-nos em todas as circunstâncias com o sorriso inocente de uma criança, mesmo que ela não fale a nossa língua.
Achamo-nos diferentes e tão especiais mas acabamos por fazer o que todos fazem, sempre que estancionam o carro no mesmo quadrado de um parque de estacionamento de supermercado.
A nossa verdade é tão só nossa e sempre muito mais verdadeira e acertiva do que a dos demais, que falam na televisão.
A nossa verdade é tão só nossa e sempre muito mais verdadeira e acertiva do que a dos demais, que falam na televisão.
A natureza do homem não é racional, é emotiva.
Complexa no seu vai e vem de interpretações .
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