Viver uma vida pequena pode muito bem valer mais a pena do que viver uma vida imensa, repleta de indigestas contradições.
Olhei para as palavras e apercebi-me que o caminho era o acertado,
isto é,
não por ter tido uma vida imensa por assim dizer mas por ter enumeras vezes errado,
na cor de um passado,
ao apertar com as duas mãos a garganta do tempo.
Quando nos deixamos estar sem reenvindicar o norte aos gestos sob a doutrina das emoções,
ainda mais quando há muito nos apercebemos que o universo não conspira a nosso favor.
É claramente uma perda de tempo este bloqueio que nos induzimos,
ao automutilarmo-nos consecutivamente.
Como migalhas que se descolam do pão
sem saberem se serão levadas à boca ou não
e que acabam arremessadas sem contemplação para um canto qualquer.
Quem nunca? ...diram muitos,
que continuam a aniquilar a garganta do tempo deixando-o respirar atordoadamente
para que a sensação de ilusão nas suas vidas nunca se apague.
Contudo outros há que se reenvindicam ao sentenciar um basta, um não, um ponto de exclamação a atravessar um espaço em branco, como que a assinalar um sentido proibitivo
uma porta trancada e lacrada com betão .
Para alcançar o nirvana da satisfação há que agradecer de coração às oportunidades que se escorrem diariamente por entre as mãos,
e ter o desejo inabalável de expandir mais e mais
a circunferência
da curiosidade da atenção
Atentos são aqueles que ardem por desejo de realização
sem permitirem que o prazer os devore de uma forma cega e solene
no criptar "da chama" da combustão.
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