Trago em mim clandestinas utopias, sonhos atropelados, paralíticos, mudos, abstratos, pensamentos turvos, tímidos, procrastinadamente calados à espera de serem resgatados por uma memória que não precisa de uma história propriamente rica, para um dia se permitir a serem revelados.
Conservo esta inválida esperança dentro da lembrança de anciar a manifestação do mais agudo dos gritos. Uma raiva prisioneira a bailar sem se importar com os desígnios do tempo.
Um acerto aflitivo a impulsionar a direção das extremidades de em cada momento, haver gestos capazes de dar arte à dor...
Talvez por rimar, ou talvez não, escondo-me no amor, num mundo da ilusão, como quem precisa de um amparo para se equilibrar no foco da razão para que a motivação não se lamurie em vão sob um qualquer obstáculo,
e a religião desta minha fé me ilumine e nunca se apague.
Como uma fagulha, inepterrupta, corajosa e atrevida que perpetua a sua luta de não se apagar num fogo de à décadas já extinto
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