Quem de nós os dois se apressou para que o momento não fosse o correcto?
Talvez por vivermos apressados não tenhamos desfrutado das oportunidades a tempo,
que nos escorriam inepterruptamente pelas mãos.
Será que fomos apenas meras singularidades,
egoístas,
no turbilham das emoções?
Onde estariamos neste exacto momento se um de nós pudesse emendar a rosa dos ventos,
os pontos cardeais a um passado,
que tarda em ir embora?
Se é compreensível que todos os dias ao acordar se desperte constantemente diferente,
em uma outra pessoa.
Porque razão não entender nem dar oportunidade e enredo a uma história passada para que as possibilidades de acerto possam ser consumadas,
em vez de uma vida inteira angústiada e de perdição
Basta um desejo para que o nosso beijo se apure e nos mistureo ao adn da essência.
Agora para que a história seja plena acolhe-me em teus braços,
ainda temos uma vida inteira,
para que de noite o nosso laço seja insano de tanta emoção.
Para acertar o tic tac da pulsação é preciso reaver
grão a grão
a areia
da ampulheta do tempo.
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