Sem colo e sem guarida, sem um olhar companheiro, sem o conforto, até, de uma despedida, sem a ternura de uma mãe, esse amor tão verdadeiro, sem ar só com a dor, sem motivos nem álibi para poder continuar, sem afecto sem cama nem tecto, sem a paz de um regaço para o corpo poder descansar, sem ar só com a dor, sem argumentos nem vigor para que os sentimentos agonizados por dentro, possam por si só, de si, por fora aflorar.
Enquanto não tocas com os ossos no chão, és dono e senhor dessa tua sina, reagindo precipitadamente aos impulsos da suave e tão doce ilusão... essa neblida.
E vais atrás das emoções não medindo o timbre das pulsações nem dos apelos
Acordando sempre tão fácil de mais, preocupado apenas e só, com o emaranhado da ponta dos teus cabelos.
Não és grato de facto pela comida que diáriamente reveste o teu prato, adormecendo - te a fome.
És sem sombra de dúvidas um ser cada vez mais disforme
Um homem longe da equação matemática de ser verdadeira
Uma incógnita
Um número
Um ponto
Um X
Uma sombra atabalhoda e preplexa, sem matriz
Uma espécie de gente vergada a cambalear por aí ...
Uma alma moribunda, penada, sem rumo e sem estrada, desfigurada das promessas não compridas em torno si.
Aprende a dizer adeus!
Para que um passado não te deixe atrelado a uma esperança luzidia.
Aprende a dizer adeus!
Só assim é que a melancolia não será dona e senhora desse teu espaço
Aprende a dizer adeus!
Para que um final traga-te realmente o desembaraço e um pontinho concludente, bem vincado, em cima e no meio de um f(i)m.
Acordando sempre tão fácil de mais, preocupado apenas e só, com o emaranhado da ponta dos teus cabelos.
Não és grato de facto pela comida que diáriamente reveste o teu prato, adormecendo - te a fome.
És sem sombra de dúvidas um ser cada vez mais disforme
Um homem longe da equação matemática de ser verdadeira
Uma incógnita
Um número
Um ponto
Um X
Uma sombra atabalhoda e preplexa, sem matriz
Uma espécie de gente vergada a cambalear por aí ...
Uma alma moribunda, penada, sem rumo e sem estrada, desfigurada das promessas não compridas em torno si.
Aprende a dizer adeus!
Para que um passado não te deixe atrelado a uma esperança luzidia.
Aprende a dizer adeus!
Só assim é que a melancolia não será dona e senhora desse teu espaço
Aprende a dizer adeus!
Para que um final traga-te realmente o desembaraço e um pontinho concludente, bem vincado, em cima e no meio de um f(i)m.
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