O prazer é insano pois depende sempre da intensidade que a libredade nos concede,
Como se limpa a névoa de um olhar que à muito deixou de sonhar fantasias,
a troco de uma vida próspera e superficial,
ninharias,
que sustentam,
mas,
que não enriquecem a fundo?
Haverá mundo onde a brisa de um beijo não nos faça sonhar?
Culpar a sorte com o azar poderá não ser a solução, se não seria fácil encontrar respostas para tudo.
O mundo não é o que está a acontecer, o mundo é o que te faz pensar.
Quem nunca se questionou sobre um passado recalcado por algum arrependimento?
Errar também é caminho...
Quantos destinos não se encontraram num erro?
O amor acontece quando dois corpos vazios se tocam,
e como num despertar,
um novo dia amanhece
sem se saber bem explicar como,
onde
a química...
A acção molecular que agora vive e paíra no ar,
entre duas almas,
que na simplicidade de um suspiro se reenvindicam.
As palavras não são aquilo que queremos dizer com elas, são outra coisa...
A soma mais verdadeira da divisão, é amar.
Amar sem se importar com o ónus da partilha.
Querendo menos,
desejado mais.
Na minha compreensão
Menos não é mais.
Dividir sim,
é tudo.
A curiosidade é a sombra do destino.
Sem ela não há caminho nem cama para descansar um corpo morto por despertar...
As dúvidas num saber .
Viver a ignorar o ir de querer chegar, é como quem aceita o vazio de um olhar, sem o intento de o querer decifrar, para lá do dialecto das suas retinas.
Porquê estagnar quando a pulsação ainda grita por vida?
