Quando sinto é porque creio
Se vou atrás logo busco
Se me apago é porque anseio
Concedendo...
Ofusco-me
Assim é um beijo
Assim é a procura
Assim é o sabor da loucura
Sem receios de compostura
Ao emoldurar a prego a ternura
no lado esquerdo transversal contra o peito
Só a paixão descobre verdades no caudal ininterrupto de um pulsar
Contas tu ou dito eu ?
Aperta-me o pulso e infecta-me no mar da tua história
No meu olhar tenho uma forma impar e indefinida de te contemplar
Tenho razões que dão às emoções abrigo
Motivações a despertarem afeto em todos os sentidos
Trago a fé devota num barquinho de papel a navegar o mar dos sonhos
A rumar indulgente no contorno desse teu semblante risonho,
onde a felicidade é criança a traquinar com o mundo
e o teu colo é a paz...
Que me aperta e satifaz no doce tic tac de cada segundo